Prendas e Ansiedade
Aproveito a ideia deste post para falar sobre oferecer livros: quem é que não ama? Mas surpresas e embrulhos não são coisas de que faça questão. Pode ser giro quando a pessoa acha que aquele livro é a nossa cara ou apanha uma dica, mas corre-se o risco de o livro acabar abandonado na estante ou ter de se gastar uma viagem para o ir trocar - se bem que também pode servir de desculpa: não é que goste disso, foi prenda (é o que eu digo do Crepúsculo, embora só o primeiro é que tenha sido). Podem verbalizar à minha frente que pretendem oferecer-me uma obra que prontamente disponibilizo a lista ou ligarem-me de dentro da livraria a perguntar o quero. E sim, já pedi para embrulhar livros para oferecer a mim própria. Coisas feitas de surpresa desafiam as minhas competências sociais, que é coisa com que não nasci muito dotada, e dão-me ansiedade - é algo que tenho em excesso. Consigo perceber a ideia de oferecer uma viagem surpresa, por exemplo, mas não quero. Passei um mês a falar e a planear a minha ida à FL e aquilo fica-me a um quase nada de distância. A maior prova de amor é largarem-me na livraria com a frase escolhe o que quiseres. Ambas as partes ficam a ganhar (vou escolher o mais caro) E depois podemos ir comer cheesecake! Sou fácil de contentar.