Pokémons ou o outro lado
As pessoas queixam-se que os videojogos são violentos, fazem perder o interesse no mundo real, não estimulam o exercício...Agora há um jogo que não é violento, obriga a caminhar com os próprios pés, incentiva a socialização e as pessoas continuam a queixar-se. Conhecem a história do garoto que decidiu fazer limonada para oferecer aos jogadores da sua zona? Das pessoas autistas que estão a sair de casa e a comunicar? O relato de alguém que passou a sua hora de almoço a falar com pessoas sobre o jogo? Introvertidos que estão relatar como o jogo os tem ajudado a diminuir crises de ansiedade? De como em algumas áreas se têm juntado centenas de pessoas: novos, velhos, negros e brancos? Mas eles ficam só a olhar para o telemóvel! Bem, não é isso que fazemos todos os dias? Contam o tempo que passam a olhar para o vosso aparelho? Não é para um ecrã que estão a olhar quando escrevem um post? Alguns textos indignados sobre isto fazem-me sentir a mim que nem sou uma grande fã de tecnologia como uma adolescente modernaça. Mas há mesmo pessoal a alargar a rede de amigos! Mas eles nem reparam em nada e podem ser atropelados! Por isso é que há recomendações, uma delas por exemplo não ir por aí sozinho. Nada é perfeito, mas talvez um jogo como este não devesse estar muito lá em cima na nossa lista - coisas gravíssimas a acontecer no mundo.