Mescla de pensamentos literários
1. Constatei que a ideia de ler só escritoras este ano não é assim tão espectacular - é que já faz mais de um ano que li o último autor. Está cumprido o desafio e nem tinha dado conta. Mas agora vamos em frente.
2. Em tempos encontrei um artigo que dizia que se houveram mais mulheres atrás das câmaras como realizadoras, o número de filmes com personagens femininas aumenta. Posso comprovar isto por experiência com os livros: desde que comecei a ler escritoras o número de livros com personagens femininas no papel principal aumentou e muito (e nem contando o número de livros que abordam experiências femininas e que falam de desigualdade, directa ou indirectamente). Nunca acreditem em quem diz que não faz diferença o género da pessoa que escreve ou realiza.
(tirado daqui)
3. Com frequência fico abismada com a diferença entre a experiência masculina e a nossa. Em coisas grandes como liberdade, mas também em coisas corriqueiras. Como bolsos. Ou cabides...
4. Escolher as leituras aleatoriamente tem os seus contratempos, depois de terminar o The Sweet Dove Died da Barbara Pym o Random.org sugeriu que eu lesse The Death of the Heart da Elizabeth Bowen e após nova tentativa Os Anos, da Virginia. Não me pareceu que esta combinação fosse dar certo...
5. Andei a imprimir pequenas imagens fofas para colar no meu diário de leituras actual e assim torná-lo mais bonito - e até ficou mesmo sem stikers coloridos nem tinteiro a cores, mas isto foi uma coisa que me lembrei à uma da manhã.
6. Deram-me um livro de presente: Marquesa de Alorna, Maria João Lopo de Carvalho. Fiquei bem contente porque preenche as duas condições que me interessam e é um romance histórico volumoso.