Leituras e as canções do festival
- Acabei de ler Piranesi da Susanna Clarke. O hype à volta deste livro era tão grande, não é de admirar já que entre a publicação de Jonathan Strange & Mr Norrell [que li e gostei bastante] e este passaram mais de dez anos. Embora esteja um pouco acima de outros títulos populares que eu no fim gostaria de ter atirado pela janela isso não quer dizer que tenha gostado...A ideia até não é má, mas não entendo aquela execução e fiquei desapontada.
- E neste momento estou a ler Lolly Willowes de Sylvia Townsend Warner que é descrito como uma comédia satírica de costumes com elementos de fantasia. Encontrei-o há tempos atrás quando estava à procura de livros que abordassem um certo tema de um ponto de vista positivo e este aparecia numa lista. Ainda só vou no início, mas mal posso esperar por continuar.
- Ainda hoje ao ver pessoas a carregarem bilhas de gás ao ombro tenho flashbacks daquela publicidade da Pluma. Felizmente que avançámos como sociedade e uma empresa agora pensaria bem antes fazer um anúncio tão sexista...certo?
- Entretanto fui ouvir as músicas do Festival da Canção: há coisas paraditas e outras mais animadas, excelentes letras e outras que parecem ter sido escritas durante bebedeira, sons africanos, medievais, fado, rap, cantadas em português, em português do Brasil, em inglês, em português e em inglês e há uma que mistura várias línguas. É mesmo uma grande sopa e soa a punição ter ouvido tudo, mas até que acabei com várias preferidas.
- É certo que algumas pessoas têm más memórias de leituras obrigatórias, mas vamos mesmo acusar o pobre Garrett ou o Eça de serem os responsáveis pela falta de hábitos de leitura da nação? Há sempre alguém que vem com esta conversa, mas estou certa que o problema é mais complicado e profundo.