Desilusões gregas e outras leituras
Comecei a ler Circe - já era para o ter começado há mais tempo, sucede que o tenho em pdf e são umas trezentas páginas então fui adiando. Estar em pdf significa que tenho que ler no tablet, o que não é tão confortável. Tenho vários livros que quero muito ler e que estão nessas condições, todos com mais de trezentas páginas. No caso do Circe, derivado de insónias, comecei e já vou na página 123. Estou em dúvida sobre o que será um suplício maior: continuar a lê-lo ou ter o meu fígado arrancado por pássaros. Estou seriamente Inclinada para a primeira. Aborrecido, sem profundidade, personagens estereotipadas e pouco ou nada desenvolvidas - Circe parece uma rapariga de um YA, no pior sentido.
É isto um YA? E a que propósito é que este livro e a palavra feminismo têm alguma associação? Eu não vejo nenhuma na minha leitura até agora. Lamento ter que informar mas o simples facto de um livro ter uma personagem principal feminina não faz dele feminista, especialmente com certas ideias (que nem vou perder tempo a mencionar...) nas entrelinhas. Uma pena. Mas vou acabá-lo...Talvez? Para ter mais um título para mencionar naqueles desafios que incluem a alínea - "livro que detestou ou achou frustrante". Vocês veem muitas vezes o Rebecca, também porque não há muitos livros realmente frustrantes que eu tenha terminado - a nível de autoras. Ok, também há a Vegetariana...Outras leituras recentes: The Summer Book (Tove Jansson), From Here to Eternity: Traveling the World to Find the Good Death (Caitlin Doughty) e Citizen: An American Lyric (Claudia Rankine). Gostei muito dos três.