A minha ida à FL 2016
Aconteceu na Segunda Feira, à noitinha. O objectivo era só dar uma vista de olhos descontraída, mas uma vez lá quem é que resiste? Acabei por despachar as compras todas. Cingi-me ao meu percurso já habitual: Leya, alfarrabistas e Relógio D'Água, mas acabou por dar para ver um pouco de tudo. Talvez ainda volte noutro dia só para passear e tal...Assim como assim já há stands que costumo passar à frente para não ficar triste com a quantidade de títulos apetitosos que não posso comprar. Estava pouca gente, mesmo durante a hora H (aproveito para dizer que não percebi como é que funciona a hora na Porta editora: só livros com autocolante laranja? Excuse me?). Foi bom porque não estava com muita paciência (aka: joelhos esfolados de fresco) para uma corrida de obstáculos. Claro que quanto mais gente mais hipóteses de ouvir coisas engraçadas. Felizmente estou cada vez melhor na técnica de permanecer impávida: aqui estou calmamente a ver livros enquanto por dentro me escangalho a rir. Também na versão: aqui estou calmamente a ver livros enquanto por dentro desejo que as pessoas atrás sejam obliteradas para o espaço sideral. Tipo os casais que decidem parar do nada para se beijar ou as pessoas que estavam a gozar com o nome da Chimamanda. O tempo também estava agradável: um bocadinho frio, nada de mais. Continua a ser bom ir à Feira.
Não podia perder a oportunidade de trazer novos livros dos meus homens
(O Fio da Navalha tem 2 de Fevereiro de 1971 escrito a caneta no interior...Puxa)
E ainda: outro bom autor, a rainha do crime (a 3 euros, uma pechincha) e a autora do nome engraçado