Rituais pós-Feira do Livro
(Ilustração de María Hesse, tirado daqui)
Ir à Feira do Livro é giro (claro) mas há uma felicidade em chegar a casa com os livros novos e este ano não foi excepção. Normalmente os livros ficam um tempo em cima da secretária, só naquela de olhar para eles, e depois lá pego e vou arrumá-los na estante. Desta vez porque a secretária estava uma bagunçada e eu não estava com paciência para arrumar naquele momento - não consigo perceber as pessoas que publicam fotos das mesas de trabalho\estudo e são coisas pequenas e elegantes todas limpas e arrumadas - levei os novos livros directamente para a divisão onde tenho estante, ficaram ali um tempo, às vezes ia-lhes deitando um olho. Há uma felicidade na expectativa.
Para arrumá-los tive de andar a colocar mais livros uns à frente dos outros para vagar mais prateleiras, até não ficou mal. É uma oportunidade para folhear os livros novos, ler as contracapas e esses bons mimimis e para ver o que está por ler. Neste momento o que está por ler de autoras só em papel ultrapassa largamente o número de autores. Penso que posso incluir autores na minha próxima lista para a FL, se bem que da dúzia de livros que assim de repente me ocorrem para preencher essa lista nenhum é de um escritor. Fiquei fisgada pelo O Romance do Genji - 15 euros uma edição nova, não vi se estava completa mas pareceu que sim. Já estava de partida quando vi. Tantas autoras, tão pouco tempo (e orçamento). Agora não estou a ler nada porque estou a actualizar o meu registo de leituras.