A Blogger vai à livraria
Se há algo que dá matéria para posts são as minhas idas a livrarias. Não que eu não vá a outros sítios, mas o que pode ser mais interessante do que prateleiras cheias de livros? Também não quer dizer que compre sempre, mas andei rabugenta toda a semana e estava na disposição de trazer algo para me animar. Não julguem. Na primeira loja nada me cativou ao ponto de decidir trazer. Havia lá o Mein Kampf. Já sabia que não estava mais proibido, há para aí uns dois anos, mas ainda não me tinha cruzado com essa abominação. Distraí-me com isso e acabei por não verificar se havia novidades da Nora Roberts. Que espécie de leitora sou eu? Ao lado estava uma edição de capa dura do Manifesto Comunista. E do outro estava o 101 Sítios Para Fazer Sexo antes de Morrer. Não é verdade.
Na Feira do Livro é mais fácil encontrar certos livros - já sei que editoras têm coisas que me interessem e as que não, mas com a organização por áreas tenho de pensar onde terão encaixado aquele livro de não-ficção ou os feministas. Na segunda livraria investiguei as áreas de História, política e biografias e depois Psicologia, Filosofia e Sociologia. Sou sopinha de letras, ainda bem que não se nota nada...Nesta última encontrei um título que queria sobre tráfico sexual. Tinha-o na lista de títulos a comprar na FL, mas não resisti. Entretanto já tenho dois candidatos ao espaço vago: 100 Portuguesas com História, Anabela Natário (para este teria de ir à Porto Editora...meh) e Mulheres Portuguesas, Helena Pereira de Melo e Irene Flunser Pimentel. Preciso de parar de pesquisar livros.