Setembro e boas leituras
O pessoal fica meditativo quando chega o mês de Setembro e com necessidade de reavaliar a vida e de escrever textos filosóficos a respeito. Os humanos precisam que os começos e os fins tenham data marcada, facilmente assinalável como fronteiras. Datas, registos, o antes e o depois para não cairmos no caos. Setembro parece sempre o fim de qualquer coisa. Devia ser assim que os antigos contavam o tempo: o fim do Verão era o fim do ciclo de vida e depois vinha o Inverno que era como uma morte temporária até a terra renascer de novo. Outra e outra vez. O que tenho para dizer sobre Setembro: grilos. Ou cigarras - aquele insecto que se ouve nos campos. Quando abri a janela do quarto à noite. Achei bonito e acabou a servir de acompanhamento musical à minha leitura mais recente, o meu mais recente amor. Teve que haver um pouco de labuta, apesar de a história parecer simples à primeira vista tem camadas como a cebola, mas essencialmente amor. Não acabou ainda - porque pesquei outros poemas que irei ler.