Pensando em patinhos e outras coisas
Às vezes dizem-me que não cresci, que nem pareço adulta. Ontem estive a pensar nisto e cheguei à conclusão que são afirmações injustas. Por exemplo, penso em muitas coisas importantes e adultas e para comprovar decidi ir buscar papel e caneta e tomar nota daquilo em que reflecti no decorrer desta última semana [é possível que eu estivesse a pensar nestas coisas enquanto pessoas falavam para mim, mas isso é um detalhe]
- porque é que aquele caracol subiu mais de um metro no tronco daquela árvore? Quanto tempo terá demorado? E se cair dali?
- qual será o melhor lugar da casa para me esconder no caso de querer escrever coisas subversivas contra o governo? [que nunca se diga que eu não faço planos para o futuro]
- porque será que daqueles sete patinhos, cinco nasceram castanhos e dois nasceram amarelos? Porque há muito mais patinhos castanhos que amarelos? (a ideia que todos os patinhos são bolinhas amarelas é realmente um mito, porque no ribeiro aqui perto quase só vejo castanhos. Também são fofos)
- [encostada a um muro, olhando para baixo] Ora bem, se eu cair daqui será que morria ou só partia alguns ossos? Será que os meus miolos ficariam espalhas na erva?
- Quais serão os melhores nomes nórdicos antigos para as minhas guerreiras [mencionadas no post anterior]? Que passado lhes hei-de arranjar? E tenho que arranjar uma arma badass para cada uma. Qualquer coisa que esmague cabeças
- porque não decoram o interior das instituições bancárias de cor-de-rosa?