A leitora agradecida
Tenho lido mais no telemóvel do que em papel. As razões: com os joelhos esfolados não consigo estar deitada de barriga para baixo que é a minha posição preferida para ler e o que está na mesa de cabeceira ainda é o Maus. Não será das melhores leituras para quando se está doente (em adição à queda, passei a quarta feira a vomitar...A sério) porque o livro em si já é uma dor. E soa mesquinho uma pessoa queixar-se quando está perante tal história. De resto, o livro é fantástico e só posso agradecer a quem mo recomendou: foi algures aqui mesmo no blog, há uns anos. Recentemente vi num blog que sigo a referência a um livro chamado O Quinze de Rachel de Queiroz - desconhecia tanto o livro como a própria autora. Fica também o meu agradecimento pois fui experimentar e achei muito bom. Uma pedrinha preciosa. A ideia de continuar a encontrar estas pedrinhas faz-me querer ler mais e mais! Há dias acabei outro livro assim: A Filha do Capitão de Pushkin, um romance histórico. só de pensar nele dá-me vontade de sorrir. Gostava de encontrar o Eugene Onegin, mas está difícil...
Agora estou a ler o livro da Agatha Christie que trouxe da Feira do Livro. Logo que o abri fiquei a saber que este exemplar foi oferecido a alguém pelos seus filhos no Natal de 1979. É engraçado porque na primeira história (Perguntem a Evans) há uma personagem que acha que as pessoas mais velhas não entendem nada... Mais à frente há uma página com o cantinho cuidadosamente dobrado. A leitura terá sido abandonada ou a pessoa esqueceu-se de desmarcar? Ainda antes de saber quem é o Evans ou se os protagonistas vão ficar juntos, já fiquei a saber que este livro esteve num sapatinho. Não é adorável?