Não consigo parar de ouvir de isto...Tão intenso e tão triste
Kiss me hard before you go Summertime sadness I just wanted you to know That baby you're the best
I've got my red dress on tonight Dancing in the dark in the pale moonlight Done my hair up real big beauty queen style Highheels off, I'm feeling alive
Oh, my god, I feel it in the air Telephone wires above all sizzlin' like your snare Honey I'm on fire I feel it everywhere Nothing scares me anymore
Kiss me hard before you go Summertime sadness I just wanted you to know That baby you're the best
I've got that summertime, summertime sadness S-Summertime, summertime sadness Got that summertime, summertime sadness Oh, oh
I'm feelin' electric tonight Cruising down the coast goin' by 99 Got my bad baby by my heavenly side I know if I go I'll die happy tonight
Oh, my god, I feel it in the air Telephone wires above all sizzlin' like your snare Honey I'm on fire I feel it everywhere Nothing scares me anymore
Kiss me hard before you go Summertime sadness I just wanted you to know That baby you're the best
I've got that summertime, summertime sadness S-s-summertime, summertime sadness Got that summertime, summertime sadness Oh, oh
I think I'll miss you forever Like the stars miss the sun in the morning skies Late is better than never Even if you're gone i'm gonna drive, drive
I've got that summertime, summertime sadness S-s-summertime, summertime sadness Got that summertime, summertime sadness Oh, oh
Kiss me hard before you go Summer time sadness I just wanted you to know That baby you're the best
I've got that summertime, summertime sadness S-s-summertime, summertime sadness Got that summertime, summertime sadness Oh, oh
Talvez eu não seja uma pessoa muito fina, mas não consigo de maneira nenhuma achar graça àqueles pratos todos pin pins que levam uma espuma com sabor a qualquer coisa por cima. Parece que verteram um frasco de gel de banho em cima da comida...Ou que cuspiram para lá, na pior das hipóteses. Curiosamente não vejo o pessoal dos programas americanos fazerem isso...Deve ser moda de cá. Também não acho muita piada aquelas pratas e florezinhas que uma pessoa nem sabe se é para enfeitar ou se também dá para comer. Há pratos realmente bonitos que parecem verdadeiras pinturas, mas há outros que me parecem apenas pretensiosos...Eu cá gosto de comida simples e bem feita, sem pretensiosismos. Agora descobri uma nova moda: por á frente do cliente uma cena que afinal é outra. Tipo um morango que não é morango...Sempre me parece mais divertido que as espumas...
Por exemplo, descobri no Mesa do Chef que o Avillez faz umas cenas dessas que não são o que parecem, tipo bombons com foie gras. Por acaso é coisa que nunca comi...Não sou dada a grandes experiências gastronómicas. Quando o menu me parece muito esquisito fujo para o bitoque ou para o que houver de mais parecido. Não é fino, mas não quero saber...Nada bate um bom bife com batatas estaladiças, arroz, ovo a cavalo (bem passado por favor!) e molhinho. Estas férias, porém, experimentei algumas coisas inéditas como Javali e uma carne qualquer que parecia ter passado a era Paleozóica em vinha de alhos, pois estava roxa. Mas sabia bem...E queijo da serra! que coisa maravilhosa...Só tenho pena de não haver fotos para comprovar o aspecto, mas tenho fotos do javali...
(têm melhor aspecto no prato...E cheiram infinitamente melhor. É coisa que aqui nos talhos não há, para tristeza minha)
Como já disse aqui algures a primeira coisa em que pensei quando fiquei com o meu quarto só para mim foi numa estante. As alcatifas e os cortinados podiam esperar...Os meus livros estavam em primeiro lugar. Lá consegui a estante e pelo caminho consegui também outra coisa fenomenal: uma mesa de cabeceira com espaço para colocar coisas em cima! Desde essa altura tenho-me habituado a dormir com a minha leitura do momento na cabeceira...Não é só por comodidade, é também porque me transmite uma certa sensação de segurança, por assim dizer. Acordar de manhã e ver ali o livro sólido e real com o marcador a assinalar o meu progresso...É daquelas coisas difíceis de explicar por palavras.
Acontece o mesmo quando ando com um livro dentro da mala no comboio: é uma sensação reconfortante. Tento sempre levar um livro comigo quando saio, mesmo nos dias em que sei que a probabilidade de ter tempo para ler alguma coisa é pouca. O problema é quando o livro é demasiado grande, por exemplo, o Equador tem 527 páginas...Não sabia se havia de leva-lo e ficar derreada ou deixa-lo em casa. Optei por deixa-lo..Estão a ver quando saem de casa sem horas ou sem agenda? foi o que eu senti...Era como se faltasse qualquer coisa.
E chegar a casa e ter um bom livro e um banho quente á espera? Havia dias em que saia estoirada da faculdade com a cabeça cheia de pensamentos funestos e então lembrava-me que lá na estante tinha ficado o livro tal á minha espera...Sentia-me logo um pouco mais alegre. Pode parecer que não bato muito bem da cabeça, mas de uma maneira ou de outra todos nós tentamos encontrar conforto em pequenas coisas, em certos rituais...
Volta e meia sou abordada na rua por pessoas que querem saber como se vai para determinado sítio. O engraçado é que eu sou a pessoa mais desorientada que pode haver, ou seja, a probabilidade de me enganar e indicar á pessoa o caminho para Estocolmo em vez do caminho para as finanças é grande. Então quando me perguntam coisas á queima roupa e ficam paradas á espera de uma resposta pronta...Quando não me dão tempo de raciocinar simplesmente digo que não sei. Nas estações isto está-me sempre a acontecer, como se eu fosse uma espécie de painel de informações ambulante.
A maioria das pessoas não faz perguntas muito estranhas, mas ás vezes lá me deparo com alguma situação nonsense. Há algumas semanas atrás estava eu meio desesperada á procura do passe dentro da mala cheia de tralha, quando se aproxima uma mulher de uns trinta anos e me pergunta como é que se passa o bilhete nas portas. Assim do nada. "Tem de por o cartão no círculo", disse eu meio atordoada com a complexidade da questão. A mulher em tom de lamuria: "mas já fiz e não deu, sabe qual é o lado do cartão que tem que se passar?". Mais complicado que uma cirurgia, só voz digo...Uns dias depois encontrei na estação uma velhinha que andava ás voltas a resmungar sozinha. Eu solicita: "precisa de ajuda?". Resposta da velhinha: "preciso...Não sei sair daqui!".
Mas não...A velhinha não estava presa em nenhum jogo mortal, simplesmente achava que bastava passar o bilhete á ida. Lá lhe disse que tinha mesmo que passar o cartão novamente. Os velhotes conseguem ser surpreendentes, especialmente quando perguntam alguma coisa e depois não mais se calam. Mas enfim, muitos não terão ninguém para falar quando chegarem á casa...É preciso um bocadinho de paciência.
A mais recente que me aconteceu foi ontem. Chega-se ao pé de mim um senhor e pergunta se aquilo era a Amadora, ao que respondo que sim. "Mas eu não quero sair aqui...", respondeu ele e eu meio perplexa digo-lhe que tem de esperar mais três estações. É então que ele me diz: "é que sabe...Eu nunca andei de comboio". Já encontrei pessoas que não andavam de comboio á sessenta anos, trinta, vinte...Mas esta nunca tinha ouvido devo confessar. Tenho sempre de me lembrar que este é um país que não funciona todo á mesma velocidade, infelizmente...Depois há os mal-agradecidos, os que não acreditam no que digo e desatam a perguntar a toda a gente, os que estão na Damaia e dizem que querem ir para Olhão, sem esquecer os turistas que ás vezes se põem a fazer perguntas na sua própria língua como se eu soubesse indicar como se vai para Sintra em Holandês...Mas a maioria dos turistas até que são bastante autónomos. Há dias em que andar de transportes é um tédio...Mas há outros em que parece que caí na toca do coelho da Alice.
Pois é, encontrei outro desafio e não resisti a fazer....Eu gosto destas coisas especialmente se estiverem relacionadas com livros. Desta vez não tem nada que ver com pecados mortais, mas sim com doenças...Encontrei no blog Doces Livros.
1. Diabetes: um livro muito doce
(Mais doce que isto não há. A primeira edição que li tinha mesmo um jarro de chocolate na capa...Crueldade!)
2. Catapora (varicela): um livro que você leu e não lerá de novo
(Não gostei nadinha...)
3. Ciclo Menstrual (não é doença, mas tá...): um livro que você relê constantemente
(está a precisar urgentemente de ser relido)
4. Gripe: um livro que se espalhou como um vírus
(queria escolher algo mais original, mas não leio muitos livros da moda...)
5. Asma: um livro que tirou seu fôlego
(Tirar o fôlego é eufemismo...Praticamente não consegui dormir até saber o final. Foi lido para aí em dois dias)
6. Insónia: um livro que tirou seu sono
(parece uma escolha estranha eu sei, mas....)
7. Amnésia: um livro do qual você não se lembra muito bem
(já foi lido há tantos anos...)
8. Má nutrição: um livro que tem falta de conteúdo para reflexão
(este não tem só falta de conteúdo para reflectir, tem falta de tudo: personagens bem construídas, enredo, descrição...Um autentico floop)
9. Jetlag: um livro que te leva para outro tempo/lugar
(já falei um milhão de vezes deste livro aqui, mas eu gosto realmente dele...Os primeiros anos do século vinte são uma época fascinante.)
10. Desidratação: um livro que fez você chorar sem parar
(este livro também já um repetente aqui no blog, mas porra...aquele final...)
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