Inspira-me: o que faz aos livros que não apreciou?
Guardo-os. Sou incapaz de me separar dos meus livros mesmo daqueles que não apreciei tanto. Sei que tinha mais lógica, por exemplo, troca-los por outros da minha whislist ou até vende-los, mas não consigo...De qualquer modo também não posso dizer que tenha na estante muitos livros de que não goste, bem pelo contrário: gosto de todos. Claro que há os meus preferidos, aqueles que me desiludiram...Mas não há nenhum que eu tenha detestado seriamente...É que eu sou super selectiva nas minhas compras literárias.
Adquiro quase sempre livros dentro do meu género preferido e de autores que já conheça ou cuja a probabilidade de se adequarem ao meu gosto me pareça maior. Portanto, é muito raro arrepender-me de uma compra. Evito adquirir livros sem ter lido a sinopse pelo menos ou pelas capas, que podem ser deveras enganadoras...O último livro que desiludiu um pouquinho foi O Barão Trepador de Italo Calvino...Não era bem aquilo que eu esperava. É claro que já apanhei com livros mauzinhos (no meu entender), mas felizmente não eram meus, pelo que os devolvi aos respectivos donos sem deixar de dizer o que tinha achado.
Conclusão: guardo tudo - os bons e os menos bons.
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