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A ilação que tiro daqui: quem lê continua a faze-lo. Alguns têm a sorte de continuar a ler como faziam antes da crise. Outros lêem menos, mas continuam a ler de qualquer forma. De facto, existem diversas alternativas aos preços absurdos das grandes cadeias de livrarias: comprar em segunda mão, requisitar na biblioteca (its free!), aproveitar promoções de 50% (os supermercados costumam fazer), trocar com outras pessoas (a titulo individual e\ou estando registado num site como o bookMooch). Não é tão fácil como ir a uma livraria comprar e levar, dá um pouco trabalho andar à procura do melhor preço, comparar e tal...Portanto eu acho que as pessoas que gostam de ler não vão deixar de faze-lo, mesmo que sejam obrigadas a ler menos. Agora quem não gosta de ler, nem que este país vivesse na maior fartura. Não posso deixar de ter certa pena daquelas 348 pessoas...Cada um têm os seus gostos, mas mesmo assim:
Imagem tirada daqui
Mais sugestões para poupar em livros neste post da Fernanda
O inspira-me sugere um evento da história portuguesa a que gostasse de assistir, mas já que podemos ligar a máquina do tempo eu aproveito e faço um périplo:
Começava por viajar para a época dos descobrimentos. Gostava de estar nos portos a ver as mercadorias: as especiarias, as sedas, o açúcar...e provar os prato com estes condimentos, pois como era moda na altura os mais abastados mandavam encher os pratos com tudo e mais alguma coisa. Actualmente, o açúcar é a coisa mais corriqueira, mas na altura era uma preciosidade. Nos barcos é que não ia...ainda morria de escorbuto. Depois dava um pulinho para ver a construção do Convento de Mafra, pode ser que dê-se de caras com a Blimunda e o seu maneta. Novo salto para ir ao terreiro do paço ver o regicídio...depois de muitos e muitos séculos de monarquia deu na veneta àquele pessoal fazer tombar o rei ali mesmo em pleno terreiro. Salto o Salazar à frente e passo directamente para o 25 de Abril, com cuidado para não levar um tiro da PIDE (DGS nessa altura). E depois voltava antes que as coisas começarem a ficar quentes outra vez.
Se houvesse oportunidade de fazer um périplo internacional gostava de dar um salto à biblioteca de Alexandria, de ver a electricidade a chegar a Paris pela primeira vez, e de assistir aos principias acontecimentos do século vinte que é das épocas que eu acho mais interessante.
Muitas coisas para ver
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