Últimas leituras: não ficção
A Vida Imortal de Henrietta Lacks - em 1951 uma mulher negra e pobre com apenas trinta e um anos morreu num hospital em Baltimore de uma forma particularmente agressiva de cancro no colo do útero. Anos mais tarde a família descobriu uma coisa incrível: alguém tinha colectado células do tumor de Henrietta durante um exame sem lhe pedir autorização. Essas células não só não morreram no laboratório como continuam a multiplicar-se - são imortais. Rebecca Skloot conta a história desta mãe involuntária da medicina moderna e aborda questões raciais e de ética.
Livre [Wild: From Lost to Found on the Pacific Crest Trail] - aos 26 anos Cheryl Strayed estava no fundo do poço. Com uma família despedaçada e um casamento em ruptura, ela estava quase a atingir um ponto de não retorno. Então decide aventurar-se na Pacific Crest Trail, uma trilha que percorre a costa oeste dos EUA desde a fronteira com o México até à fronteira com o Canadá. Munida de umas botas demasiado pequenas e uma mochila demasiado grande, Cheryl começou no deserto do Mojave e percorreu mais de 1.700 quilómetros em 3 meses até chegar a Washington. Um livro fantástico.
Bossypants - livro onde a conhecida comediante e actriz Tina Fey conta coisas da sua vida: os seus anos de jovem nerd, o seu trabalho no SNL, uma lua de mel que quase foi fatal e os altos e baixos de ser produtora de uma série de sucesso [30 Rock - quem nunca viu devia fazê-lo]. Também inclui dicas de beleza, opiniões nunca antes solicitadas sobre amamentação e bolos de rum.
Para Educar Crianças Feministas [no original: Dear Ijeawele, or A Feminist Manifesto in Fifteen Suggestions] - há alguns anos Chimamanda Ngozi Adichie recebeu uma carta de uma amiga de infância perguntando como poderia criar a sua filha como feminista. A carta foi passada a livro e contém preciosos conselhos: deixar a menina escolher os brinquedos que quiser (não só bonecas), falar com ela abertamente sobre sexo e não lhe incutir que o casamento é a coisa mais importante a que uma mulher deve aspirar. Escrito sem rodeios, este é um livro que devia ser lido por toda a gente.