I and myself
Agora que já apresentei o blog é justo que me apresente também:
Análise a um Ser Profundamente Banal…
Deusa do paleolítico, olhos de avelã abertos para o mundo,
fisionomia de coruja, porém não sapiente;
cabelo cor de noite sem luar,
banal no resto, conforme quis a natureza.
Onda do mar, abrigo escondido, conforme a inclinação,
brisa suave mais do que ventania,
bebendo a eterna novidade da sua prematura vida,
morrendo e renascendo conforme deseja o coração.
Como lírio do campo, apreciadora de coisas simples
já que outras não pode almejar,
vivendo de breves momentos
já que longos sua vista não pode alcançar.
Mais não podereis vós saber,
pois está nas profundezas do mar;
só mais saberá
quem as souber ir lá buscar...
(Poema escrito quando andava no 10º ano..)